"The former "Campo Grande Restaurant" located at the top of Campo Grande in Lisbon, in the Palace of the Count of Vimioso, started business in 1836 and after renovating and remodeling in 2008, the restaurant emerges has CHURRASQUEIRA do GRANDE CAMPO with the appearance it currently has."
"De um antigo “Restaurant do Campo Grande” situado ao cimo do Campo Grande, em Lisboa, em parte do Palacete do Conde de Vimioso, iniciou a sua actividade em 1836 e após obras de melhoramento e remodelação em 2008, surge o Restaurante CHURRASQUEIRA CAMPO GRANDE com o aspecto que tem actualmente.
Foi neste restaurante que, em 14 de Julho de 1899, teve lugar um «jantar democrata, promovido por um grupo de republicanos de Santa Isabel, solenizando o glorioso aniversário da tomada da Bastilha.»
O banquete, cujo início estava marcado para as 18 horas, reuniu oitenta pessoas, encontrando-se a sala ornamentada e bandeiras nas janelas. Foi presidido por João Chagas, que tinha à sua direita Alexandre Braga e à esquerda Miranda e Brito. No começo, foi lida uma carta de Manuel de Arriaga, «recebida com entusiásticos aplausos». Encontravam-se presentes representantes dos clubes José Falcão e Gomes Freire de Andrade, do Centro Republicano Fraternidade Republicana, e dos jornais Vanguarda, Folha do Norte, Folha do Povo, Futuro, Jornal de Paredes, Povo da Figueira e A Pátria.
A comemoração terminou cerca das 23 horas, mas estava reservadoaos participantes um epílogo nada festivo: defronte do restaurante encontravam-se mais de vinte polícias, que ali permaneceram enquanto o banquete decorreu. A esquadra do Campo Grande tinha sido reforçada. Mas vale a pena ler o relato feito pelo jornal A Pátria:
«Terminado o banquete, o sr. João Chagas subiu para um trem, que o esperava, acompanhado pelo sr. Alexandre Braga.»
«Os seus amigos deram-lhe palmas e um viva. Mais nada. Pois foi isto -e só isto- o suficiente para que os polícias que estavam formados e após eles outros, que se encontravam escondidos entre as árvores, caíssem sobre os manifestantes, de terçado em punho, a acutilarem-nos. E foi dar sem dó (...).»
No seguimento da agressão, a polícia prendeu oito pessoas, entre as quais João Chagas. Da esquadra seguiram para o Governo Civil, tendo sido libertadas sob caução no dia seguinte."
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