Casa-Museu Guerra Junqueiro - Porto, Portugal
Posted by: Groundspeak Premium Member razalas
N 41° 08.545 W 008° 36.644
29T E 532667 N 4554639
[PT]Uma casa histórica no centro do Porto transformada em museu com o nome do poeta Guerra Junqueiro.[EN]A historic house in the historic center of Porto turned into a museum with the name of the poet Guerra Junqueiro.
Waymark Code: WMCRXH
Location: Porto, Portugal
Date Posted: 10/08/2011
Published By:Groundspeak Premium Member Jake39
Views: 3

[PT]
O LOCAL:
A Casa-Museu Guerra Junqueiro, ou Casa do Dr. Domingos Barbosa é um centro cultural construído em memória do famoso poeta e escritor Guerra Junqueiro, localizado no Porto, em Portugal.
Nascido a 1850, em Freixo de Espada à Cinta Abílio Manuel Guerra Junqueiro, publicou os seus primeiros versos aos 14 anos, corria o ano de 1864. Faleceu em 1923 com o sonho de uma casa onde pudesse expor todos os objectos que coleccionou ao longo da sua existência e um maravilhoso espólio literário.
O palacete, datado de 1730 e atribuído a Nicolau Nasoni, está localizado na Rua de D. Hugo, nº 32, na cidade do Porto, e foi doado em 1940 pela família do escritor à Câmara Municipal da cidade, juntamente com o espólio do poeta, com a condição que lá fossem expostas todas as peças que tinham sido reunidas em várias viagens que o escritor fez.
Expostas no museu podemos ver uma colecção de arte sacra, faiança de Viana do Castelo, pratos de Nuremberga, cerâmicas e mobiliário.
Fonte: (visit link)

"Edifício construído no séc. XVIII para habitação de um cónego da Sé, o Doutor Domingues Barbosa. De arquitectura barroca, o seeu projecto tem sido atribuído a Nicolau Nasoni. Apresenta duas torres angulares largas e baixas, a recordar as casas quinhentistas portuguesas. Actualmente reune as colecções de arte doadas à Câmara do Porto pelos herdeiros do poeta Guerra Junqueiro."
Retirado da placa informativa.

O NOME:
Guerra Junqueiro iniciou a sua carreira literária de maneira promissora em Coimbra no jornal literário "A folha", dirigido pelo poeta João Penha, do qual mais tarde foi redactor. Aqui cria relações de amizade com alguns dos melhores escritores e poetas do seu tempo, grupo geralmente conhecido por Geração de 70.
Guerra Junqueiro desde muito novo começou a manifestar notável talento poético, e já em 1868 o seu nome era incluído entre os dos mais esperançosos da nova geração de poetas portugueses. No mesmo ano, no opúsculo intitulado "O Aristarco português", apreciando-se o livro "Vozes sem eco", publicado em Coimbra em 1867 por Guerra Junqueiro, já se prognostica um futuro auspicioso ao seu autor.
No Porto, na mesma data, aparecia outra obra, "Baptismo de amor", acompanhada dum preâmbulo escrito por Camilo Castelo Branco; em Coimbra publicara Guerra Junqueiro a "Lira dos catorze anos", volume de poesias; e em 1867 o poemeto "Mysticae nuptiae"; no Porto a casa Chardron editara-lhe em 1870 a "Vitória da França", que depois reeditou em Coimbra em 1873.
Em 1873, sendo proclamada a República em Espanha, escreveu ainda nesse ano o veemente poemeto "À Espanha livre".
Em 1874 apareceu o poema "A morte de D. João", edição feita pela casa Moré, do Porto, obra que alcançou grande sucesso. Camilo Castelo Branco consagrou-lhe um artigo nas Noites de insónia, e Oliveira Martins, na revista "Artes e Letras".
Indo residir para Lisboa foi colaborador em prosa e em verso, de jornais políticos e artísticos, como a "Lanterna Mágica", com a colaboração de desenhos de Rafael Bordalo Pinheiro. Em 1875 escreveu o "Crime", poemeto a propósito do assassínio do alferes Palma de Brito; a poesia "Aos Veteranos da Liberdade"; e o volume de "Contos para a infância". No "Diário de Notícias" também publicou o poemeto Fiel e o conto Na Feira da Ladra. Em 1878 publicou em Lisboa o poemeto Tragédia infantil.
Uma grande parte das composições poéticas de Guerra Junqueiro está reunida no volume que tem por título A musa em férias, publicado em 1879. Neste ano também saiu o poemeto O Melro, que depois foi incluído na Velhice do Padre Eterno, edição de 1885. Publicou Idílios e Sátiras, e traduziu e coleccionou um volume de contos de Hans Christian Andersen e outros.
Após uma estada em Paris, aparentemente para tratamento de doença digestiva contraída durante a sua estada nos Açores, publicou em 1885 no Porto A velhice do Padre Eterno, obra que provocou acerbas réplicas por parte da opinião clerical, representada na imprensa, entre outros, pelo cónego José Joaquim de Sena Freitas.
Quando se deu o conflito com a Inglaterra sobre o "mapa cor-de-rosa", que culminou com o ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890, Guerra Junqueiro interessou-se profundamente nesta crise nacional, e escreveu o opúsculo Finis Patriae, e a Canção do Ódio, para a qual Miguel Ângelo Pereira escreveu a música. Posteriormente publicou o poema Pátria. Estas composições tiveram uma imensa repercussão, contribuindo poderosamente para o descrédito das instituições monárquicas.
Fonte: (visit link)



[EN]
THE PLACE:
Casa-Museu Guerra Junqueiro is a palace and museum in Porto, Portugal. It is a cultural center built in memory of the famous poet and writer Guerra Junqueiro.
The palace dates back to 1730 and was built by Nicolau Nasoni. It is located at Rua de D. Hugo, nº 15. In 1940 the estate was donated by his daughter to honor him and it later became a museum.
Exhibited in the museum is a collection of religious art, ceramics and furniture etc.
From: (visit link)

"This House was built in the XVIII cantury. The style is Baroque and believed to be based on a plan by Nicolau Nasoni. It contains many valuable works of art which were donated to the city by the heirs of Guerra Junqueiro, the XIX century Portuguese poet."
From the Historical Marker.

THE NAME:
Born in Freixo de Espada à Cinta, Trás-os-Montes, Portugal to José António Junqueiro Júnior, a supply trader and farmer, and wife Ana Maria Guerra. His mother died when he was only three years old.
He made secondary studies in Bragança and at sixteen, he enrolled at the University of Coimbra, to study theology. Two years later he left to study law, that he concluded in 1873. Then he became secretary of the governor of Angra do Heroísmo, Azores, and later of Viana do castelo. In 1878, he was elected to the House of Representatives.
In 1885 he published at Porto A velhice do Padre Eterno, that generated strong criticism from Portuguese Catholic Church. After the British Ultimatum and the political crisis associated, he was involved in the political debate in 1891, writing some best-sellers that had huge impact in public opinion, contribuiting to the discredit of the Portuguese monarchy and the success of the republican Party in the 1910 Portuguese Revolution. He translated into Portuguese short stories by Hans Christian Andersen.
He married Filomena Augusta da Silva Neves on February 10, 1880, the couple had two children; Maria Isabel Guerra Junqueiro on November 11, 1880, second wife without issue of Luís Augusto de Sales Pinto da Mesquita de Carvalho (1868-1931) and Júlia Guerra Junqueiro in 1881, unmarried and without issue. He died in Lisbon at the age of 73.
In 1940 Junqueiro's daughter donated his estate in Porto that became the Guerra Junqueiro Museum.
From: (visit link)
Year it was dedicated: 1940

Location of Coordinates: Front Door

Type of place/structure you are waymarking: Museum

Related Web address (if available): Not listed

Visit Instructions:
  • Please post a comment and distinct photo.
  • A "visited" only remark will be deleted.
  • A "visited" remark by the 'Waymark Owner' at the time of posting is not appreciated and won't be accepted. If visiting at another time a "Visit" would be acceptable.
Search for...
Geocaching.com Google Map
Google Maps
MapQuest
Bing Maps
Nearest Waymarks
Nearest People-Named Places
Nearest Geocaches
Create a scavenger hunt using this waymark as the center point
Recent Visits/Logs:
There are no logs for this waymark yet.